segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Nem sei que título dar...

Fazemos planos na vida, projectamos, idealizamos, olhamos um futuro risonho, é isso que em parte nos pode reconhecer o estatuto de estar vivos… Errado!! Tudo o que projectamos e idealizamos são planos pré-definidos pela sociedade que nos rodeia, tornamo-nos máquinas monótonas e rotineiras e isto tudo para quê? Para alimentar o sonho planeado, que no fundo nem é planeado por nós, é idealizado e executado pela sociedade que nos quer autóctones no seu mecanismo de controlo e consumismo que nos impulsiona a ter mais e mais, e quando não suportamos olear mais este mecanismo, a sociedade que nos impulsiona é a mesma que nos afunda nas suas teias… Quando se está no fundo surgem as velhas questões existenciais como “terei vivido? será isto a vida?” e lá se riem os chefes da sociedade que nos têm presos… É utopia viver sem consumismo, mas será utopia pensar que ainda há humanidade nas pessoas? É nestas alturas que conhecemos amigos e pseudo-amigos, familiares e pseudo-familiares e por aí fora… É quando esticamos a mão em busca de um apoio, de algo que não nos deixe ir mais ao fundo que vemos quem nos dá a mão, a outra mão, o pé… que dá tudo para nos tentar salvar e que por vezes aparece de onde menos esperamos.

Quem já ajudou outro de uma forma completamente imaculada de qualquer interesse de retorno acho que já saboreou um pouco do sentido da vida, é um prazer sem explicação, é uma lição para a nossa mente e para a sociedade.

Para essas pessoas deixo aqui os meus parabéns, o meu obrigado e uma lágrima pela sua humanidade.

PS: por favor não me mandem mails sentimentalistas senão fico muito lamechas ;)

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