segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mais um dia no paraíso...

Há pouco quando vinha a pé para casa fiz uma introspecção sobre o futuro, de vez em quando dá-me para isto, para violar com questões infinitas o mais profundo do meu ser, mas adiante, enquanto fazia esta introspecção sobre o futuro, o meu cérebro brindou-me com um pensamento profundo que me fez sorrir, esse pensamento foi o seguinte: “Tenho o olho esquerdo no passado, o direito no presente e o de trás no futuro... simplesmente tou-me a cagar para ele” desculpem a linguagem mal cheirosa mas estou mesmo a ver um futuro muito castanho para o nosso País e estou a ser simpático, senão diria mesmo que estou a ver um futuro de merda! Como sou um optimista por natureza ou como diz a Gaja do R/Chão Esquerdo “És mesmo Sagitário!” continuei com a minha introspecção procurando uma forma de mudar este pseudo cenário futurista e ao observar as viaturas que circulavam na estrada reparei que a maioria delas levava apenas o condutor e lá tornei a conversar com os meus botões: “Com a escalada do preço dos combustíveis esta imagem qualquer dia não passa de uma recordação...” e surgiu no horizonte um negócio milionário para o qual chamo a atenção de futuros investidores... E que tal comprarmos carrinhas de caixa aberta e fazer transportes em massa? Não vivemos num mundo global? Não deve haver impedimento por parte das pessoas aconchegarem-se umas às outras na parte de trás de uma carrinha, algo do género da imagem abaixo:

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Eu estou a brincar mas não sei se o futuro nos trará imagens deste género...
Cheguei ao R/chão Esquerdo, e apesar de não me considerar um machista, invejei a maioria dos nossos Pais. Os nossos Pais não sofriam as persuasões que nós sofremos por parte das nossas Gajas para ajudar na lide da casa, não é que me custe ajudar, simplesmente não está escrito no meu código genético essa matéria. Mas já estou a alongar-me muito, como dizia cheguei ao R/chão cansado de tanto pensar e não me apeteceu dar a “arrumadela” que a Gaja do R/chão insiste para eu fazer quando chego a casa. Para não a “ouvir” (e sabendo que ela tem toda a razão do mundo) decidi usar a técnica milenar do “dar mel” e escrevi no quadro das faltas que está na cozinha:
Hoje não fiz nada,
Talvez porque nada sei fazer!
Só sei que por mim és amada,
Amada do manhã ao anoitecer...

Aprendam gajos solteiros, porque estas técnicas milenares ainda vos vão fazer muita falta, só espero que quando a Gaja do R/Chão chegar a casa isto resulte...

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